A ação pede liminar para que o trecho seja derrubado antes do começo da Copa do Mundo, na quinta-feira (12). A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes.
O partido também questiona na ação a proibição de itens com conteúdo ideológico no estádio, prevista no “Código de Conduta no Estádio para a Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014”.
Entre os itens proibidos estão “materiais relativos a causas ofensivas, racistas ou xenófobas, tema de caridade ou ideológico, incluindo - mas não se limitando a - cartazes, bandeiras, sinais, símbolos ou folhetos, objetos ou roupas, que possam interferir com o aproveitamento do evento por outros espectadores, tirar o foco desportivo do evento ou que estimulem qualquer forma de discriminação”.
Outro trecho dá à Fifa o direito de proibir qualquer material que possa comprometer a segurança pública ou prejudicar a reputação do evento.
Segundo a sigla, as regras questionadas impõem limites à liberdade de expressão que vão além das possibilidades admitidas pela Constituição. A ação menciona o Artigo 5º da Constituição, segundo o qual “é livre a manifestação do pensamento” e “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.
O processo menciona que as pessoas não poderão usar blusas ou levar cartazes com qualquer sinal de cunho ideológico ou social. “A partir dessa amplíssima limitação, o acesso de visitantes ao estádio poderá ser restringido se, por exemplo, o cidadão estiver usando uma camisa com os dizeres 'quero educação padrão Fifa'”, diz a ação.
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