Júlio César brilha nos pênaltis e Brasil elimina Chile em jogo dramático
A seleção brasileira teve sua primeira prova de fogo nesta Copa
do Mundo. E passou raspando. Dominada na maior parte do jogo, sofreu
demais diante do antigo “freguês” Chile e empatou por 1 a 1 no tempo
normal e na prorrogação. Nos pênaltis, porém, brilhou a estrela de Júlio
César. O goleiro defendeu três cobranças, salvou o Brasil de uma
eliminação precoce e classificou os anfitriões para as quartas de final.
Contestado antes do Mundial por atuar na fraca liga dos Estados Unidos,
o camisa 12 deixou o gramado como o grande herói do Brasil até aqui na
Copa. Uma classificação no sufoco, dramática. Com a dificuldade que
Felipão, desde o sorteio das chaves, já havia anunciado. Mas que põe o
Brasil no caminho de um possível reencontro com seu passado: 64 anos
depois, pode novamente enfrentar o Uruguai em uma Copa em casa. Para
isso, basta que os antigos rivais eliminem a Colômbia neste sábado, às
17h.
O melhor: Júlio César
Apontado como culpado pela eliminação brasileira na Copa de
2010, o goleiro chegou à redenção logo nas oitavas de final do Mundial
de 2014. O camisa 12 se agigantou nas cobranças de pênalti ao defender
três cobranças. Com a bola rolando, fez uma grande defesa no segundo
tempo e garantiu o empate. Uma tarde heroica.
O pior: Daniel Alves
Lateral direito mais uma vez teve uma atuação ruim. Apareceu
pouco no ataque, voltou a ceder espaços na defesa e ainda levou um baile
de Vidal pelo lado direito. Na outra lateral, Marcelo também não esteve
em uma tarde inspirada.
A chave do jogo: Marcação agressiva do Chile
O técnico Sampaoli orientou sua equipe a adiantar a marcação na
saída de bola adversária e os chilenos apertaram os brasileiros desde a
grande área. Foi assim que saiu o gol de Alexis Sánchez e que a equipe
dominou as ações durante praticamente todo o jogo.
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