28 de junho de 2014

Eduardo: "Eu e Marina vamos acabar com a corrupção"


Ex-governador de Pernambuco e agora homologado candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos ressaltou, em discurso na convenção nacional do partido, realizada no Centro de Convenções Internacional do Brasil, no Setor de Clubes Sul, em Brasília, que cabe aos que se revezam no poder defender a continuação desse sistema, sendo contra toda e qualquer ideia que busque uma mudança efetiva no atual sistema político do país.

“Estamos colocando a nossa indignação contra tudo que está mofado no Brasil e, para isso, escolhemos um caminho desafiador. Quem quer andar por um Brasil mais justo não pode ficar olhando para o passado”, disse, referindo-se aos 12 anos de governo do Partido dos Trabalhadores.

Em seguida, Eduardo rechaçou as “mentiras” que andam sendo propagadas pelas forças por ele criticadas, principalmente quanto “a essa política rasteira de que queremos acabar com o Bolsa Família”. “Nós vamos acabar é com a corrupção, com o fisiologismo”, afirmou o socialista, ao frisar que pretende manter o ProUni, o Minha Casa Minha Vida   e todos os programas sociais “que deram certo até agora”. “Vamos fazer um governo para o povo e para a sociedade, e não um governo para partidos e políticos”.
Eduardo lembrou dos seis eixos da sua gestão à frente do Governo de Pernambuco, buscando estreitar o contato com a sociedade em busca de ações que propiciassem o desenvolvimento sustentável e a implantação de políticas sociais para oferecer uma melhor qualidade de vida ao povo.
Educação em tempo integral - O presidenciável ressaltou então que é preciso “acabar com o abismo que separa a escola do rico da escola do pobre” e, para isso, prometeu levar aos quatro cantos do país as escolas em tempo integral que hoje são realidade em Pernambuco. Essa medida, segundo ele, vai ser adotada como forma de reduzir os índices de violência e analfabetismo.
Fim da inflação e redução da burocracia - O aumento da inflação, uma das principais críticas de Eduardo Campos ao governo da presidente Dilma Rousseff, foi abordada em seu discurso. O socialista firmou compromisso no sentido de acabar com o monstro e disse que, caso eleito, no seu primeiro ano de governo irá realizar a tão esperada reforma tributária. “Serei o primeiro presidente do Brasil a não aumentar a carga tributária no país”, prometeu, para, em seguida, afirmar que é preciso resgatar a ideia de federação para que municípios e estados “não continuem a receber migalhas”.
Entre as ações elencadas para o bom funcionamento da máquina pública, o ex-governador lembrou que é imprescindível criar um ambiente de confiança no governo e declarar guerra contra a burocracia.
Brasil como 'potência florestal' – Eduardo Campos disse que, se eleito no pleito de outubro próximo, vai construir uma gestão que será reconhecida como uma “potência florestal”. A bandeira em defesa do meio ambiente, propagada pela sua candidata à vice, a ex-senadora Marina Silva (PSB), vai ser discutida, no ano que vem, durante um encontro em Paris, quando a dupla irá se manifestar mundialmente contra a exploração ilegal da floresta brasileira.
Combate à corrupção – “Nosso projeto não é destruir nem perseguir ninguém, mas é fato que o país, hoje, assiste um modelo de governabilidade de faz de conta”, ressaltou Eduardo, afirmando que em um provável governo seu, irão atuar apenas nomes “fichas limpas”. “Não seremos a tábua de salvação que se estende em troca de dois minutos de televisão”, alfinetou Eduardo, referindo-se ao troca-troca de ministros feito pela presidente Dilma Rousseff, em busca de apoio de partidos à sua campanha à reeleição.
“Eu e Marina estamos prontos para implantar uma mudança efetiva no sistema político brasileiro. O Brasil tem jeito”, pontuou Eduardo.

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