19 de maio de 2014

Toma lá, dá cá

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Laís Weber Abramo, diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, ajudou a organizar o Compromisso Nacional entre empresas, sindicatos e governo para aperfeiçoar as condições de trabalho na  Copa:
ISTOÉ – O que se pretende com esse Compromisso?
Laís – Entre hotéis, restaurantes, serviços de segurança, mais de 1,5 mil empresas já aderiram ao Compromisso. Esperamos pelo menos seis mil. A ideia é evitar que o trabalho temporário seja sinônimo de trabalho precário. Mesmo quem trabalhar por 48 pode ter um contrato que representa uma garantia.
ISTOÉ – Qual é a maior preocupação?
Laís – É cumprir o compromisso contra a exploração sexual
de crianças e adolescentes, que costuma crescer muito nessas ocasiões. A colaboração de hotéis, de taxistas e, claro, da polícia será fundamental.
ISTOÉ – Quem descumprir será punido?
Laís – Não. É um acordo voluntário. Só participa quem quiser. Mas estamos ajudando a criar e divulgar valores que a sociedade apoia e aceita. Quem não estiver enquadrado pode sofrer arranhões em seu prestígio e em sua imagem. 
  

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