12 de maio de 2014

Na Bahia, Eduardo Campos diz que Humberto Costa compara Dilma com George Bush


Foto: reprodução do Facebook
                                                                                                                                            Reprodução Facebook de Eduardo Campos
Em entrevista à imprensa no final da manhã de hoje (12), em Vitória da Conquista, na Bahia, o ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) rebateu a crítica do senador Humberto Costa (PT) de que ele copia o discurso de “nova política” do presidente americano democrata Barack Obama dizendo que, assim, o senador compara a presidente Dilma Rousseff (PT) com o antecessor republicano George Bush.
“Eu não esperava que o senador comparasse a presidenta do País, do partido dele, com George Bush. Porque na hora em que ele me compara com o Obama…”, sugeriu o socialista, em um tom de bom humor. Para Campos, a única semelhança entre ele e Obama é a campanha “vitoriosa” de ambos.
“Ele deixa implícito que está comparando a presidenta dele com o Bush. Talvez o jeito de fazer as coisas, de tratar a divergência, ter um baixo grau de tolerância ao diálogo, com a capacidade de a gente conviver com as pessoas que não pensam como a gente pensa”, alfinetou.
Durante toda a entrevista, o pernambucano voltou a criticar Dilma várias vezes, citando o baixo crescimento econômico e o crescimento da inflação. “Ela foi eleita para melhorar o Brasil e não conseguiu dar conta disso”, afirmou.

BANDIDO

Durante a entrevista, Campos também fez questão de destacar as diferenças entre ele e os principais adversários na corrida presidencial: Dilma e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Em dado momento, o pernambucano afirmou que o PSB sempre se preocupou com gestões que respeitem o dinheiro público. “A gente começa a respeitar quando a gente não bota bandido para ser auxiliar no governo”, alfinetou.
“É claro que a nossa candidatura tem compromissos históricos diferentes da candidatura do PSDB. A nossa forma de pensar o mundo não é exatamente a forma de pensar o mundo que eles têm. Como também nós temos divergências com a presidenta; que nós votamos nela e que frustrou o Brasil”, disse ainda.

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