“A Casa dos Ventos surgiu da venda da Troller. O grupo se capitalizou e resolveu investir em energias renováveis”, conta o diretor da Casa dos Ventos, Clécio Eloy. A Troller fabricava jipes 100% nacionais, no Ceará, e foi vendida para a multinacional Ford.
Inteiro, o parque eólico vai incluir mais três cidades: Venturosa, Pesqueira e Capoeiras, também no Agreste. Na primeira etapa, o parque pernambucano terá uma capacidade de gerar 200 MW, que deve estar funcionando em setembro de 2015. O restante será instalado até janeiro de 2019. Lá, serão instaladas 350 torres eólicas.
Durante a implantação, serão gerados 800 empregos diretos. Ontem (16), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico fez um encontro de aproximação entre o executivo da Casa dos Ventos e os futuros fornecedores locais. “A nossa expectativa é contratar, de forma prioritária, localmente. Pelo menos 50% dos produtos usados serão fabricados no próprio Estado”, diz Clécio. As torres e pás eólicas serão fabricadas em Suape. Participaram do evento 40 pessoas representando 21 empresas. “Na construção, a empresa precisará de banheiro químico a guindastes”, diz o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico estadual, Roberto Abreu e Lima.
As turbinas a serem usadas no empreendimento serão feitas pela General Electric. “A GE deve construir uma central de operação e manutenção na região para nos fornecer este serviço por 10 anos”, conta Clécio. Ainda no parque de Caetés, a empresa vai pagar R$ 150 mil por mês de arrendamento aos proprietários da terra. Em média, será um pagamento de R$ 3 mil mensais por família. “Isso vai trazer um grande impacto na região”, conta Clécio
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