No cenário com todos os possíveis candidatos, Dilma Rousseff (PT) tem hoje 40% das intenções de voto. O segundo colocado, Aécio Neves, está com 20%. Eduardo Campos (PSB) registra 11%. Os candidatos nanicos –Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV) e José Maria (PSTU)– somam 5%.
A diferença entre Aécio e Campos é de 9 pontos percentuais. Considerada a margem de erro, de 2 pontos (para mais ou para menos), a vantagem do tucano sobre o pessebista cai para até 5 pontos percentuais.
Na eleição presidencial de 2010, a esta altura do campeonato (mês de maio), Dilma e José Serra (PSDB) estavam empatados com 37% cada. A disputa era pela primeira colocação. Parecia claro que ambos iriam ao segundo turno, o que de fato ocorreu. Marina Silva, então no PV, tinha somente 9% das intenções de voto, em terceiro lugar.
No pleito de 2006, também em maio, Geraldo Alckmin (PSDB) desfrutava de uma segunda colocação segura, com 18% das intenções de voto –13 pontos percentuais acima de Heloísa Helena (PSOL), com 5%. O primeiro colocado era Luiz Inácio Lula da Silva, que registrava 48%. Lula e Alckmin avançaram ao segundo turno, vencido pelo petista.
A atual disputa pelo segundo lugar guarda alguma similitude com a eleição de 2002. Em maio daquele ano, Lula comandava a fila com 38%, patamar semelhante ao de Dilma hoje. Serra e Anthony Garotinho (então no PSB) estavam empatados com 16% cada um.
A posição das legendas nas pesquisas era igual à verificada hoje: PT na frente, seguido por PSDB e PSB. O desenrolar é conhecido. Garotinho estagnou, Serra cresceu e foi ao segundo turno contra Lula, de quem perdeu.
O pior pesadelo para Campos será repetir a história de 2002. Por esse motivo, o pernambucano esforça-se para se diferenciar do tucano.
Diferença entre Eduardo Campos e Aécio Neves é de 9 pontos percentuais
Em 2002, PSB disputou vaga no 2º turno contra o PSDB e ficou de fora.
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