O governador já convocou reunião com os principais dirigentes do PSB para o próximo dia 17 com o objetivo de afinar o discurso, resolver pendências e preparar o anúncio de sua candidatura presidencial, que deve ser antecipado, segundo confidenciou a interlocutores.
O cenário ideal no entendimento de Campos é ter fechado o nome de Marina na chapa para fortalecer o ato. A presença dela no encontro, porém, não está confirmada e integrantes da Rede avaliam que este não é momento adequado para fazer o anúncio. "O calendário eleitoral não se sobrepõe às definições programáticas. Essa questão da vice ainda não está colocada", disse o deputado Walter Feldman (PSB-SP), importante aliado de Marina.
Apesar de resistir em antecipar a definição, a cúpula da Rede aponta como caminho mais provável a futura formalização da ex-senadora no posto de candidata a vice. Antes, porém, será preciso dirimir divergências na formação de palanques regionais. Um dos principais problemas está em São Paulo.
No Estado, a Rede é contra apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), como pretendia o PSB paulista. Os aliados de Marina defendem chapa própria do PSB com a Rede, que represente "o novo" e seja uma alternativa à polarização entre petistas e tucanos.
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