O secretário Décio Padilha, calcula que, com isso, o peso dos comissionados na folha de pagamento cairá de 1,9%, em janeiro de 2007, para 0,9% no final deste ano. Segundo ele, em 2013, essa proporção já havia atingido 1,1%. A economia estimada para o dinheiro dos pernambucanos será de R$ 78 milhões anuais, issosomente para as reduções nos quadros de comissionados.
Padilha explicou que os cortes em comissionados e temporários se deve ao fim de vários programas públicos ao longo do último ano de gestão. Entre áreas que mais encerrarão, o secretário lista Desenvolvimento Econômico, Educação e Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo. "Também se deve ao fato de nós buscarmos aperfeiçoar o serviço público, aumentar a produtividade e ter um maior planejamento", defendeu.
O elevado número de contratos temporários no governo do Estado tem sido recorrentemente alvo de ressalvas nas análises do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) na gestão fiscal do Palácio do Campo das Princesas. O último parecer, para as finanças de 2012, assinala "incremento no número de contratos temporários", entre 2007 e 2012.
Em sua defesa, o governo já antecipava as ações de cortes nesses grupos. "O Estado está realizando ação visando à redução dos quadros temporários para os próximos exercícios, (...) para que se possa efetivar a realização de um maior volume de contratações de servidores efetivos", esclareceu.
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