O
ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), o vice Michel Temer
(PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm papel
fundamental nessa estratégia.
A presidente conta com o tradicional esvaziamento do Congresso em ano eleitoral para reduzir os danos políticos. A superação dos entraves das alianças regionais nas disputas pelos governos dos Estados e a conclusão da reforma ministerial também serão determinantes.
Em conversas com amigos, ela tem dito que "não é fácil carregar o governo nas costas" e admite que o perfil técnico desenhado por ela para a Casa Civil, após a queda de Antonio Palocci, em 2011, está esgotado.
O plano é reforçar a equipe de assessores parlamentares e retomar as reuniões semanais com ministros da "cozinha" do Planalto, como Casa Civil, Secretaria-Geral, Relações Institucionais, Comunicação, Justiça, e a própria Vice-Presidência.
O objetivo desses encontros seria o de detectar qualquer rebelião "no nascedouro" - de brigas no Congresso a protestos de rua, passando por queixas de empresários - e discutir os rumos da administração.
Adotado nos primeiros anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o modelo do "núcleo duro" foi esvaziado no segundo mandato e acabou enterrado por Dilma. Ex-ministra da Casa Civil, ela nunca gostou dos rapapés da política e aboliu as reuniões conjuntas com os auxiliares mais próximos para evitar "vazamentos" de informação.
Nos últimos dias, porém, Dilma foi atropelada pela crise. Embora pesquisas indiquem a vitória no 1º turno contra o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), críticas sucessivas a seu estilo avesso à negociação preocupam Lula e o PT.
A presidente conta com o tradicional esvaziamento do Congresso em ano eleitoral para reduzir os danos políticos. A superação dos entraves das alianças regionais nas disputas pelos governos dos Estados e a conclusão da reforma ministerial também serão determinantes.
Plano futuro
Dilma já começou a dar mais poder a Mercadante para que ele lide com os problemas de imediato. E, se conseguir ser reeleita, a presidente planeja consolidar o papel da Casa Civil como o centro das negociações políticas e recriar o chamado "núcleo duro" do Palácio do Planalto.Em conversas com amigos, ela tem dito que "não é fácil carregar o governo nas costas" e admite que o perfil técnico desenhado por ela para a Casa Civil, após a queda de Antonio Palocci, em 2011, está esgotado.
O plano é reforçar a equipe de assessores parlamentares e retomar as reuniões semanais com ministros da "cozinha" do Planalto, como Casa Civil, Secretaria-Geral, Relações Institucionais, Comunicação, Justiça, e a própria Vice-Presidência.
O objetivo desses encontros seria o de detectar qualquer rebelião "no nascedouro" - de brigas no Congresso a protestos de rua, passando por queixas de empresários - e discutir os rumos da administração.
Adotado nos primeiros anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o modelo do "núcleo duro" foi esvaziado no segundo mandato e acabou enterrado por Dilma. Ex-ministra da Casa Civil, ela nunca gostou dos rapapés da política e aboliu as reuniões conjuntas com os auxiliares mais próximos para evitar "vazamentos" de informação.
Nos últimos dias, porém, Dilma foi atropelada pela crise. Embora pesquisas indiquem a vitória no 1º turno contra o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), críticas sucessivas a seu estilo avesso à negociação preocupam Lula e o PT.
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