23 de março de 2014

Suape: refinaria também é dor de cabeça da Petrobras

Além de Pasadena, estão na lista de dores de cabeça geradas pela estatal a construção da refinaria Abreu e Lima (PE), numa associação fracassada com a Venezuela, e as recentes acusações de que uma empresa holandesa pagou propina a funcionários da Petrobras.
Dilma assumiu a Presidência disposta a remodelar o estilo de comando da estatal. Tirou da presidência José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras durante boa parte da gestão Lula, para colocar no seu lugar uma dirigente de sua total confiança, Maria das Graças Foster.
Ela assumiu com a orientação da presidente de afastar todos os diretores indicados por aliados políticos do governo. No lugar dos apadrinhados do PMDB, PP, PTB e PT, colocou técnicos de sua total confiança.
A indicada de Dilma fez também críticas à gestão anterior de Gabrielli. A principal delas atingiu a construção da refinaria Abreu e Lima, projeto bancado pelo ex-presidente Lula.
Para Graça Foster, a refinaria é 'uma história a ser aprendida, escrita e lida pela companhia, de tal forma a que não seja repetida'. Orçada inicialmente em R$ 2 bilhões, seu preço final pode bater em R$ 20 bilhões.
As críticas e mudanças no estilo de comando da estatal incomodaram os aliados do ex-presidente Lula, que, em reação, criticam reservadamente o que classificam de 'estilo intervencionista' de Dilma na Petrobras.
A maior reclamação está na contenção de preços dos combustíveis, estratégia para tentar segurar a inflação, que prejudicou o caixa da empresa e levou a uma forte alta da sua dívida. (Da Folha de S.Paulo - Valdo Cruz e Natuza Nery)

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