O barulho feito pela oposição para divulgar que estava próxima de conseguir o número de assinaturas para instalar a CPI da Petrobras no Senado provocou uma reação agressiva e imediata dos articuladores políticos do governo.
Auxiliares de Dilma Rousseff procuraram insistentemente líderes da base aliada na Casa para avisar que barrar a comissão é prioridade e que o Palácio do Planalto não vai tolerar traições de senadores governistas: quem assinar não será perdoado.
Nos
bastidores, oposicionistas admitem que o número de 28 assinaturas
propagandeado ontem é apenas um potencial otimista.
Tucanos só estão
seguros do apoio de 21 senadores e dizem que precisarão batalhar para
obter o mínimo de 27.
Governistas já preveem que, caso a oposição consiga as assinaturas para instalar a comissão, caberá ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), segurar ou não a investigação. 'Ficaremos na mão dele de novo', avalia um senador.
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