26 de março de 2014

Infantaria em ação





O barulho feito pela oposição para divulgar que estava próxima de conseguir o número de assinaturas para instalar a CPI da Petrobras no Senado provocou uma reação agressiva e imediata dos articuladores políticos do governo.

 Auxiliares de Dilma Rousseff procuraram insistentemente líderes da base aliada na Casa para avisar que barrar a comissão é prioridade e que o Palácio do Planalto não vai tolerar traições de senadores governistas: quem assinar não será perdoado.
Nos bastidores, oposicionistas admitem que o número de 28 assinaturas propagandeado ontem é apenas um potencial otimista.
 Tucanos só estão seguros do apoio de 21 senadores e dizem que precisarão batalhar para obter o mínimo de 27.

O monitoramento do governo também recai sobre o PSB. Integrantes do Planalto calculam que a bancada da sigla está rachada e que Antonio Carlos Valadares (SE) e João Capiberibe (AP), que têm boas relações com petistas, podem fugir da CPI.

Governistas já preveem que, caso a oposição consiga as assinaturas para instalar a comissão, caberá ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), segurar ou não a investigação. 'Ficaremos na mão dele de novo', avalia um senador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário