SUS vai oferecer novos equipamentos para usuários em 2014
O Ministério da Saúde anunciou a ampliação da lista de
equipamentos no SUS em 2014, além de novos investimentos. Serão 15
parcerias para produção equipamentos e medicamentos para o tratamento de
problemas cardíacos e renais, mas também produtos voltados para a área
oftalmológica, oncológica, transplante e para diagnóstico e monitoração.
As parcerias envolvem sete laboratórios públicos e oito privados. A
expectativa é que, em cinco anos, a produção nacional desses itens gere
economia de R$ 5,5 bilhões aos cofres públicos – a redução dos gastos
com importação varia entre 14% e 25% dependendo do produto. Com as novas
parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP), o Ministério da Saúde
contabiliza 104 acordos para a produção de 97 produtos em Saúde em
território brasileiro, envolvendo 19 laboratórios públicos e 60 privados
– 30 de capital nacional e 30 estrangeiros. Os produtos desenvolvidos
nacionalmente geram economia de R$ 4,1 bilhões ao ano. Os primeiros
materiais produzidos por essas parcerias – aparelhos auditivos e DIU –
já estão prontos e começam a ser distribuídos no Sistema Único de Saúde a
partir de 2014.
Os produtos, já na embalagem nacional, e as novas parcerias
foram apresentados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta
quarta, em Brasília, durante o 6º encontro do Grupo Executivo do
Complexo Industrial da Saúde (Gecis), que reúne os principais atores da
indústria farmacêutica brasileira de equipamentos e materiais além de
seis ministérios, a Anvisa, Fundação Oswaldo Cruz e o Banco Nacional do
Desenvolvimento Social (BNDES). “Este GECIS é marcado pelo incremento do
setor de equipamentos, que tem forte impacto na negatividade da balança
comercial. Cresceu 72% o número de equipamentos em saúde nos serviços
do SUS nos últimos cinco anos”, disse o ministro.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumo Estratégicos,
Carlos Gadelha, o momento é um marco para o setor produtivo da saúde.
“Superamos a marca de 100 PDPs. Temos hoje 104 parcerias para o
desenvolvimento produtivo, com um aumento exponencial nos últimos três
anos. Isso é uma mobilização imensa do setor, e ao mesmo tempo é um
marco histórico”, acrescenta.
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