Com 270 mil itens, entre livros, cartas, discursos, recortes de jornais, fotografias do acervo particular, imagens em VHS, DVD’s, projetos, teses e monografias, o acervo começou a ser formado a partir da década de 1930. Nessa época Arraes ingressou no serviço público e passou a arquivar uma infinidade de documentos, entre eles 3,5 mil cartas recebidas e enviadas a familiares, líderes políticos, religiosos e intelectuais, a exemplo de Luís Carlos Prestes, Fidel Castro, João Goulart e o Papa João Paulo VI, Caetano Veloso, Geraldo Vandré e Carlos Drummond de Andrade. Todas foram escritas durante o exílio, que perdurou por 14 anos, entre 1965 e 1979.
Do período em que passou exilado na Argélia e na França, o acervo conta com aproximadamente 86 mil itens guardados durante anos em Paris e repatriado há dez anos. Esses documentos são inéditos e contêm detalhes históricos de um período pouco documentado, incluindo pontos de vista dos perseguidos pelo Regime Militar.
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