Eleita senadora em 1994, foi reeleita em 2002. Com o fim do mandato no início de 2011, após ficar em terceiro lugar na disputa pela Presidência, Marina solicitou um novo período de afastamento, desta vez recorrendo à "licença para tratar assuntos particulares".
O mecanismo está previsto no Estatuto do Servidor Público do Estado do Acre.
Para o advogado Edinei Muniz, especialista em administração pública, a ex-ministra do Meio Ambiente deveria ter sido processada por abandono de emprego, pois não voltou a lecionar em fevereiro, quando expirou a licença. Segundo ele, houve um crime contra a administração pública, ao Marina não ser notificada pela Secretaria de Educação por abandono de emprego. Além disso, Muniz afirma que a secretaria cometeu improbidade administrativa ao conceder a exoneração com efeito retroativo a fevereiro, o que não poderia ter ocorrido.
O secretário Daniel Zen (Educação) disse não ter ocorrido a improbidade administrativa, já que Marina não recebeu salário no período. "Só existe abandono de emprego quando a pessoa está recebendo. Não houve nenhuma dano aos cofres públicos por ela [Marina] não estar incluída na folha de pagamento", diz. O secretário afirma não lembrar quando a ex-ministra entrou com pedido de exoneração. De acordo com ele, o decreto só foi publicado em dezembro por demora no trâmite do processo "dentro da burocracia da administração pública".
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