Para 2014, o BC revisou sua estimativa de inflação de 5,7% para 5,6% —uma marca bem distante do centro da meta oficial, que é de 4,5%. Nessa previsão, a taxa será menor até junho: 5,5%. Entre julho e setembro, às portas da eleição de outrubro, irá à casa dos 5,7%. E recuará levemente até dezembro, fechando o ano em 5,6%. Quanto ao PIB, o BC prevê um crescimento de modestos 2,3% em 12 meses, até setembro de 2014, antesala das urnas.
Considerando-se o resultado de 2013, a bola de cristal do BC pode estar superfaturada. No começo do ano, a instituição previra que o PIB cresceria 3,1%. Em junho, rebaixou seu otimismo para 2,7%. Em setembro, já falava em 2,5%. Agora, informa que o crescimento de 2013 deve ficar em 2,3%. A inflação deste ano, prevê o BC, deve fechar em 5,8% —de novo, um índice mais próximo dos 5,84% de 2012 do que do centro da meta de 4,5%.
Candidata à reeleição, Dilma Rousseff enfrentará dois antagonistas -Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB)- que enxergam no desempenho da economia o termômetro da disputa. Avaliam que suas chances crescem na proporção direta da deterioração dos indicadores econômicos. As previsões do BC levam em conta a taxa de juros de 10% e o câmbio de R$ 2,35.
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