4 de dezembro de 2013

Se prestígio junto ao chefe for indício de predileção para a corrida ao governo, Tadeu Alencar está algumas casas à frente dos concorrentes

RA - POLÍTICA
Paulo Paiva/DP/D.A Press
Tadeu Alencar com a ministra Ideli Salvatti no encontro em Gravatá
Não se sabe exatamente quais os critérios que o governador Eduardo Campos usará para escolher o candidato do PSB que disputar a sua sucessão. No entanto, pelo menos no que diz respeito a falar em nome do governo, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, detém, nesse momento, alguma vantagem. Foi ele o representante “físico” e a “voz” do governador no encontro de representantes do governo federal com prefeitos de Pernambuco, ocorrido na última segunda-feira, em Gravatá, no Agreste do estado.

Na ocasião, Tadeu endossou as duras críticas feitas à gestão de Dilma Rousseff pelo presidente da Amupe, José Patriota (PSB). Criticou o modelo de repartição dos repasses federais e disse que há uma lógica de concentração de recursos da União. Reclamou do alto custeio das máquinas municipais e do prejuízo que as prefeituras tiveram com a desoneração de impostos promovida pelo governo federal. “Essa concentração de recursos dá muito mais responsabilidade para a União, para que discuta esse tema. Os municípios não querem fugir da sua parte”, frisou.

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Ao lado do seu possível adversário em 2014 - Senador Armando Monteiro
Depois, exaltou o encontro promovido pelo governo do estado com os prefeitos, quando Eduardo Campos anunciou a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). Naquela reunião, realizada no início deste ano, Eduardo anunciou a medida como uma forma de compensar as prefeituras pelas perdas do FPM.

Resumindo: Tadeu, teve à disposição discurso, microfone, holofotes e plateia privilegiada – de 130 prefeitos além de secretários municipais de todo o estado.

Se prestígio junto ao chefe for indício de predileção para a corrida ao governo, Tadeu está algumas casas à frente dos concorrentes socialistas. Na fila estão os secretários Danilo Cabral (Cidades), Paulo Câmara (Fazenda), Antônio Figueira (Saúde), o vice-governador João Lyra e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho.

 

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