27 de julho de 2014

Iniciativa popular para mudar a cara política do país

 
Políticos experientes afirmam que os gastos estratosféricos previstos pelos candidatos ao Planalto não passam de ficção. As empresas estão segurando suas doações. E a maioria delas não está disposta a dar por fora e correr o risco de cair nas mãos da Receita e da PF. As campanhas estão mais caras e o caixa dois está minguando. Por isso, todos os partidos apostam na reforma política. A festa acabou.
Organizações sociais já criaram pelo país 800 comitês de mobilização dos eleitores para que eles votem no plebiscito popular pela reforma política, que se realizará na Semana da Pátria (1º a 7 de setembro). Uma votação expressiva, acima de 10 milhões, pode pressionar os partidos pela mudança. Para os políticos, não há apoio para uma Constituinte, como quer o ex-presidente Lula. Mas acham viável montar o debate em cima da tese, liderada pela CNBB, de um projeto de lei de iniciativa popular.
Parlamentares de todos os quadrantes consideram que o voto proporcional está falido e que é preciso mudar, seja para o voto em lista, o distrital misto ou o distrital.  (Ilimar Franco - O Globo)

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