7 de julho de 2014

EDUARDO CAMPOS DIZ QUE RECUSOU OFERTA DO PT PARA 2018


No segundo dia de campanha, candidato à Presidência pelo PSB disse que recebeu "várias promessas" do PT, "de participação no governo, de participação em chapa, promessa para 2018", mas que deixou de integrar o projeto petista quando notou que nele "tinha inconsistências"; "E fizemos o que não é comum na política, saímos do governo. Saímos pela porta da frente"; em visita à cidade de Águas Lindas de Goiás, ex-governador de Pernambuco afirmou que a presidente Dilma Rousseff precisa "sair detrás do marqueteiro" e ir para as ruas, falar com o povo, como tem feito seus adversários.

O candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (07) ter recusado "várias promessas" do PT para que o partido que preside permanecesse na base do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, foi oferecido inclusive proposta para 2018, sinalizando que fosse um plano para que ele saísse candidato.

"Quando vimos que o projeto tinha inconsistências, fizemos a crítica interna. E fizemos o que não é comum na política, saímos do governo. Saímos pela porta da frente. A nós foi tentada várias promessas, de participação no governo, de participação em chapa, promessa para 2018", disse Campos, em visita ao município de Águas Lindas de Goiás, na divisa com o Distrito Federal.

No segundo dia de campanha oficial, o ex-governador de Pernambuco também voltou a fazer críticas a Dilma, dizendo que ela precisa deixar o marketing de lado e dialogar com a sociedade. Campos lançou a campanha neste domingo na comunidade Sol Nascente, no DF, com a candidata a vice-presidente em sua chapa, Marina Silva.


"Chegou a hora da presidenta Dilma sair de detrás do marqueteiro e vir pras ruas, falar com o povo e dizer o que foi que ela fez nos últimos quatro anos. Porque a gente procura no Brasil real e não encontra o que é que ela fez nos últimos quatro anos", disse Campos à imprensa. "Ao contrário de seus principais adversários, Dilma ainda não realizou nenhum ato de campanha", acrescentou. (Brasil 247)

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