Se
para o Brasil como sede do mundial a Copa foi um sucesso, para a
presidente Dilma se transformou num palanque constrangedor. Levou vaias e
insultos na abertura e na final.
Sem
aparentemente se intimidar mais com as ofensas que ouviu em sua
participação na abertura, ela começou a ouvir vaias assim que foi
focalizada pelo telão.
A
presidente se posicionou ao lado de Ângela Merkel, chanceler da
Alemanha, e de dirigentes da Fifa para a entrega de medalhas aos
vice-campeões e aos campeões da Copa. As vaias contra Dilma se
transformaram em coro na hora em que os jogadores da Alemanha levantaram
a taça.
“Ei,
Dilma, vai...”, gritaram alguns brasileiros, repetindo o contestado
grito da abertura da Copa do Mundo. Quando os fogos ganharam os céus do
Rio de Janeiro e os jogadores da Alemanha voltaram a festejar, no
entanto, Dilma acabou esquecida.
Mas,
ai o estrago já estava feito, conforme previsto e alertado pelo
marqueteiro da presidente. A maioria dos brasileiros que arcou com os
caros ingressos da final do Mundial se juntou aos alemães para fazer
festa, enquanto muitos argentinos ainda lamentavam a derrota na
prorrogação.
A
TV-Globo, entretanto, abafou as hostilidades contra a presidente e o
bajulador Galvão Bueno ainda ensaiou um discurso de reprovação num tom
ridículo, como de fato ele é.
Em
nenhum momento, nem quando entregou o troféu ao capitão do selecionado
alemão Dilma exibiu um sorriso, deixando transparecer o grande
constrangimento pelas vaias e insultos.
A
presidente sabia que seria vaiada? Ela e todo o Maracanã! Foi o preço
que pagou e que certamente terá reflexos agora e ao longo da campanha
eleitoral. Na realidade, nem com uma vitória brasileira na final Dilma
teria escapado das manifestações hostis.
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