“Não existe nenhum prefeito no Estado que tenha 50%de avaliação positiva. Todos estão tendo seus mandatos questionados pela população. Os prefeitos que estão mal avaliados atrapalham muito a majoritária”, declarou um deputado governista, em reserva. Parlamentares ouvidos pela reportagem admitem ser esta situação em grande parte dos municípios que apoiam a candidatura de Paulo Câmara (PSB) e isso pode atingir seu desempenho. Por conta disso, a solução encontrada para alavancar o projeto socialista foi tentar colocar adversários municipais no mesmo palanque estadual.
“Os prefeitos do PSB têm suas imagens vinculadas diretamente a Paulo Câmara. Agora, quando o prefeito é de um partido aliado, fica mais fácil se distanciar da imagem negativa que o gestor possui entre os eleitores. Tem muita gente que afirma não votar em ninguém indicado pelo prefeito”, exemplifica a fonte.
Para o deputado estadual Alberto Feitosa (PR), essa questão varia de acordo com o cenário político de cada cidade, no entanto ele defende a máxima de que a decisão diante da urna é pessoal e intransferível. “O voto para governador ou presidente é pessoal do eleitor. Independe da indicação do prefeito, ele sendo bem avaliado ou não. E o eleitor vai formando essa opinião com o guia eleitoral, conhecendo os candidatos. Isso não depende da força do prefeito”, comentou o republicano.(penoticias)
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