“Eu tenho muita honra de ter os dois como meus padrinhos”, disse, chegando mais perto do escritor Ariano Suassuna, ex-secretário de Cultura na gestão socialista, e de Eduardo Campos. “Eu quero dizer isso porque meus adversários estão dizendo que não têm padrinho. Sabem qual é o problema, meus amigos? Eles não querem apresentar a madrinha deles”, completou, provocando risos entre os presentes. “E sabe por quê? Porque, meus amigos, ela não está fazendo bem para o Brasil. E eu aprendi desde cedo, com a minha mãe, que está ali, quem não tem padrinho, meus amigos, morre pagão. Vamos discutir Pernambuco.”
Nesta segunda, em entrevista a uma rádio local, Armando Monteiro havia dito que Paulo Câmara não tem currículo próprio e, por isso, depende de um padrinho. Nas suas próprias palavras, o senador tem, em vez de padrinhos, aliados nas forças nacionais – os petistas Lula e Dilma Rousseff, ex-presidente e atual candidata à reeleição.
Paulo Câmara não encerrou as críticas ao adversário por aí. “Eu não sou mau patrão, eu vou governar Pernambuco por inteiro” disse, fazendo alusão à tradição empresarial da família de Armando Monteiro. O candidato ainda acrescentou que a experiência na gestão pública é necessária, uma referência clara ao fato de o petebista não ter ocupado cargos no Executivo.
Eduardo seguiu o afilhado e alfinetou Armando. “Eu sei que ele (Paulo Câmara) não vai fazer do serviço público um brinquedo de rico.” O presidenciável repetiu o mote da “nova política” e disse que, se eleito, vai tirar as velhas raposas do poder. Além disso, afirmou que Dilma se esconde atrás do seu marqueteiro, desafiando-a a ir para as ruas ouvir as impressões da população sobre o seu governo. Em seguida, a juventude socialista lançou gritos contra a presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário