8 de julho de 2014

Em ato político, Paulo Câmara coloca Eduardo Campos como padrinho

Fotos: Amanda Miranda/Blog de Jamildo
Em ato político realizado nesta segunda-feira (07), um dia após o início oficial da campanha e com a presença de Eduardo Campos (PSB), o candidato a governador de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), rebateu seu adversário Armando Monteiro Neto (PTB), que afirmou nesta tarde que o socialista precisa de padrinho político, referindo-se ao ex-governador. Em discurso cheio de alfinetadas ao petebista, admitiu a posição do presidenciável. Eduardo também foi exaltado como ‘grande líder’ pelos aliados.
“Eu tenho muita honra de ter os dois como meus padrinhos”, disse, chegando mais perto do escritor Ariano Suassuna, ex-secretário de Cultura na gestão socialista, e de Eduardo Campos. “Eu quero dizer isso porque meus adversários estão dizendo que não têm padrinho. Sabem qual é o problema, meus amigos? Eles não querem apresentar a madrinha deles”, completou, provocando risos entre os presentes. “E sabe por quê? Porque, meus amigos, ela não está fazendo bem para o Brasil. E eu aprendi desde cedo, com a minha mãe, que está ali, quem não tem padrinho, meus amigos, morre pagão. Vamos discutir Pernambuco.”
Nesta segunda, em entrevista a uma rádio local, Armando Monteiro havia dito que Paulo Câmara não tem currículo próprio e, por isso, depende de um padrinho. Nas suas próprias palavras, o senador tem, em vez de padrinhos, aliados nas forças nacionais – os petistas Lula e Dilma Rousseff, ex-presidente e atual candidata à reeleição.
Paulo Câmara não encerrou as críticas ao adversário por aí. “Eu não sou mau patrão, eu vou governar Pernambuco por inteiro” disse, fazendo alusão à tradição empresarial da família de Armando Monteiro. O candidato ainda acrescentou que a experiência na gestão pública é necessária, uma referência clara ao fato de o petebista não ter ocupado cargos no Executivo.
Eduardo seguiu o afilhado e alfinetou Armando. “Eu sei que ele (Paulo Câmara) não vai fazer do serviço público um brinquedo de rico.” O presidenciável repetiu o mote da “nova política” e disse que, se eleito, vai tirar as velhas raposas do poder. Além disso, afirmou que Dilma se esconde atrás do seu marqueteiro, desafiando-a a ir para as ruas ouvir as impressões da população sobre o seu governo. Em seguida, a juventude socialista lançou gritos contra a presidente.

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