6 de julho de 2014

Dilma perde 2 milhões de votos no entorno de capitais

Em quatro anos, foram nessas áreas onde a rejeição à presidente mais cresceu
 
 O novo obstáculo para a reeleição de Dilma Rousseff não mora no Leblon, nem nos Jardins. Tampouco no sertão nordestino ou no Vale do Jequitinhonha. Não atende pelo nome de elite branca, nem tem cartão Bolsa Família. Está em boa parte nas regiões metropolitanas e ficou conhecido como classe C. O mesmo estrato social que ascendeu durante os anos Lula e deu suporte à candidatura Dilma tem desembarcado do governo em quantidade suficiente para levar a disputa ao segundo turno. É o que mostra a comparação entre a rejeição de Dilma em 2010 e em 2014, medida pelo Ibope.
Depois das manifestações de junho de 2013, a rejeição a Dilma aumentou não apenas nas regiões metropolitanas, mas também nas capitais e no interior. O sucesso da Copa no Brasil e o início da campanha podem alterar esse cenário e confirmar uma tendência de aumento de Dilma apontada pelo último Datafolha. No entanto, considerado o quadro atual descrito pelo Ibope, o maior desgaste da presidente ocorreu no entorno das capitais das nove principais regiões metropolitanas.(De O Globo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário