22 de abril de 2014

Polícia suspeita que Bernardo tenha sido enterrado vivo



A assistente social Edelvânia Wirganovicz, que confessou ter participado da morte de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, prestou um depoimento à Polícia Civil em que afirmou não ter confirmado se o menino estava morto antes de ser enterrado. O jornal Zero Hora teve acesso às declarações prestadas no dia 14 deste mês, quando Edelvânia disse ter recebido R$ 6.000 da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini (conhecida como Kelly entre as amigas).
Segundo a assistente social, ela e Graciele colocaram o menino no buraco “sendo que Kelly jogou a soda sobre o corpo e a depoente colocou pedras”. Edelvânia disse não ter visto se Kelly olhou se o menino tinha pulsação. De acordo com o jornal, a polícia suspeita que Bernardo possa ter sido enterrado vivo.
Edelvânia informou à polícia que recebeu, no dia 2 deste mês, R$ 6.000 e que usou o dinheiro para pagar uma parcela do apartamento comprado por R$ 96 mil. Segundo o jornal, a assistente social afirmou no depoimento que o acerto total seria de R$ 20 mil, mas que depois Kelly teria se disposto a pagar o total que faltava para quitar o apartamento.
O jornal procurou o advogado Jader Marques, que defende Leandro Boldrini, pai de Bernardo, mas afirma que ele se negou a comentar a confissão de Edelvânia e “disse estar surpreso com o fato de a informação de que seu cliente não sabia do crime nunca ter sido divulgada pela polícia”. Edelvânia e Graciele não têm advogado atuando no caso.


 


Após o corpo do menino ser encontrado, o pai e a madrasta (dir.) foram presos 

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