Ministra é quem decidirá o futuro da CPI da Petrobras
A expectativa no Palácio do Planalto é que a oposição, em protesto pela ampliação do foco das investigações para governos do PSDB e do PSB, não faça a indicação de parlamentares. Nesse caso, a ordem do governo é de também não indicar nomes para a CPI. Com isso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, teria um pretexto para enterrar a comissão antes mesmo de sua instalação.
Também há uma pressão discreta de empreiteiras e fornecedores da Petrobras para que parlamentares governistas e da oposição evitem a CPI. Ao mesmo tempo, parlamentares da base aliada, principalmente do PT, passaram a usar o fantasma do “movimento Volta, Lula” para tentar impedir a CPI. O argumento é que se aumentar o desgaste do governo, Dilma terá que ser substituída por Lula.
Por tudo isso, há consenso em Brasília que apenas no cenário de uma definição por uma CPI restrita a investigação sobre irregularidades na Petrobras terá alguma chance de avançar no Congresso Nacional. O próprio Planalto reconhece que se Rosa Weber decidir pela CPI restrita, haverá dificuldade para segurar as investigações.
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