É o que constatou o Datafolha ao agrupar resultados de pesquisas atuais e de 2013 sobre o orgulho de ser brasileiro, a avaliação do país como lugar para viver e expectativas com inflação, emprego e poder de compra, entre outros aspectos econômicos.
Para calcular a evolução do humor geral da população, o instituto criou agora um novo indicador, o Índice Datafolha de Confiança (IDC), produto das avaliações de uma cesta selecionada de temas investigados com frequência em suas pesquisas.
O IDC varia de zero a 200. Nessa escala, o zero representa a total falta de confiança por parte de toda a população. Já o 200 seria atingido se todos os entrevistados demonstrassem entusiasmo máximo em todas as questões que compõem o índice.
Quanto mais alto for o IDC, portanto, maior é o grau de confiança e otimismo. Quanto mais baixo, pior a situação. Acima de 100, o sentimento é positivo. Abaixo desse patamar, negativo.
Em março de 2013, quando a presidente Dilma Rousseff batia seu recorde de popularidade (65% de aprovação), o IDC brasileiro era 148. Positivo, com larga margem.
Com base nos dados da última pesquisa, realizada nos dias 2 e 3 de abril, o Datafolha apurou que o IDC dos brasileiros caiu para 109. Continua positivo, mas agora com uma margem estreita.
O recuo de 39 pontos no intervalo de pouco mais de um ano equivale a uma queda de quase 20% no sentimento geral de confiança dos brasileiros no país.
Essa queda ajuda a explicar a diminuição da taxa de aprovação do governo Dilma, pré-candidata à reeleição. Agora, são 36% os brasileiros que julgam seu governo como bom ou ótimo. Outros 25% avaliam a administração dela como ruim ou péssima.
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