28 de novembro de 2013

Sertanejo se vira como pode em Santa Cruz


Mesmo com as poucas chuvas em algumas localidades no município de Santa Cruz as dificuldades para o homem do campo parece não ter fim é o caso da luta diária do agricultor Francisco Costa Sobral, incansavelmente trabalhando sol a sol não vê à hora das chuvas retornarem.

Em situação difícil para o pouco criatório que ainda existe o sertanejo mesmo recebendo água do exército é preciso comprar ainda mais, valores que variam de R$ 120,00, R$ 150,00 ou mais dependendo da distancia, para Chico de expedita “minha sorte é uma cacimba com pouca água para os bichos” devido essa grande estiagem teve que se desfazer do seu rebanho e o pouco que ficou mantém na ração de milho e xique xique nesse período comprou mandacaru a R$ 515,00  vindo de uma distância de aproximadamente  15 km sem contar com o valor do frete, com tanto sacrifício foi obrigado a vender o gado.

Sonha em ver a limpeza do açude do Gentil realizada “isso acontecendo é uma riqueza pra todo mundo”. Construído entre os anos 1958 e 1959 recebendo um grande volume de água em 1960 não suporto vindo a romper, reconstruído no governo de Gilvan Coriolano, retornando a seca em 2003 após 10 anos a cena se repete tendo que conviver com esse dilema, Chico de expedita ficou muito entusiasmado com a vista do prefeito Gilvan Sirino onde confirmou a limpeza do açude, informações do secretário de agricultura na manhã desta quinta confirma o inicio dos trabalhos, moradores aguardam ansiosos.

O agriculto lembra ainda que a água do açude é a salvação pra muita gente, com a seca a retirada de água foi grande através dos carros pipas, Chico lembra outro problema que enfrentam os moradores, a liberação para o plantio com o uso de irrigação (tomate e outros) fortes agrotóxicos que são prejudiciais a saúde de todos nas margem do açude, o pouco espaço que lhe possibilitava plantar de maneira que não prejudicava ninguém era somente uma pequena área de capim para ração animal.

Mesmo diante a realidade o homem do campo supera tudo, é o que diz Expedito Rodrigues Sobral “é preciso acompanhar os tempos”, do seu rebanho restou apenas uma bezerra, pois sentiu a necessidade de vender por conta da estiagem, água somente na cacimba no porão do açude, e diz “só Deus para mudar essa realidade”. (Gerisvan Tavares/Blog Santa Cruz 24H)

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