Governando
em céu de brigadeiro desde que tomou posse para o seu primeiro mandato
em 2007, o governador Eduardo Campos (PSB) passa a ter, a partir de
agora, uma oposição verdadeira, de quem sempre soube fazer com muita
competência esse confronte antes de chegar ao poder: o Partido dos
Trabalhadores.
Até
então integrante da sua base na Assembleia, o PT não vai radicalizar,
como disse, ontem, a deputada Teresa Leitão, que assume a presidência do
diretório estadual no dia 9.
Mas
fará marcação cerrada. A cada crítica de Eduardo ao Governo Dilma, o
que tem se intensificado nos últimos dias, haverá uma reação dura e
imediata.
O
rompimento do PSB com o PT e a candidatura de Eduardo ao Planalto
levaram os petistas em Pernambuco a construir uma unidade em tempo
recorde, a tal ponto de João Paulo e João da Costa já admitir deixarem
as indiferenças de lado.
O
PT já começou a vasculhar os pontos frágeis da administração socialista
e essa estória de afirmar que não haverá radicalismos é conversar para
boi dormir. Quando o processo eleitoral se aproximar e afunilar-se o pau
vai cantar.
Eduardo
que prepare o lombo, porque quem está no poder, por mais esforços que
faça e maior aceitação da população, fica vulnerável para bombardeios.
O
jogo ainda não começou, mas o PT já mandou avisar que está vindo para
desmistificar, segundo versões correntes, o governo socialista, do qual
eles participaram ativamente e elogiavam. A política tem dessas coisas!
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