Um
dado chamou a atenção na pesquisa presidencial do Ibope da última
segunda-feira: 62% dos entrevistados se manifestaram a favor de
mudanças. O percentual é alto se levado em consideração à aprovação da
gestão Dilma, estagnada na casa dos 40%.
As
intenções de voto em Dilma também alcançaram um teto, cuja média é de
42%. Para sorte dela, a oposição não avança. Mais conhecido entre os
opositores, o tucano patina entre 13% e 15%, enquanto o governador
Eduardo Campos, que estava com 10%, caiu para 7%, diferença dentro da
margem de erro, que é de quatro pontos percentuais para mais ou para
menos.
A
força de Dilma se concentra, hoje, nas camadas mais pobres da
população, entre os eleitores de baixa escolaridade e entre os eleitores
do Nordeste, estes dependentes dos programas de distribuição de renda.
Na
outra ponta, é desconfortável a situação da presidente no Sul e
Sudeste, regiões mais ricas, e entre os formadores de opinião, as
classes A e B. O quadro, no entanto, não é diferente do que foi
observado nas eleições passadas.
Contra
José Serra, em 2010, Dilma, que havia perdido para o tucano no Sul e
Sudeste, Dilma reverteu à curva negativa com a avalanche de votos no
Nordeste, onde impôs uma frente superior a 10 milhões de votos.
Como
o programa Bolsa-Família, principal instrumento de inclusão social do
Governo, foi ampliado e priorizado e até premiado internacionalmente, é
muito provável que este fenômeno seja repetido, garantindo, assim, a
reeleição de Dilma.(blogmagnomartins)
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