Um
total de 40 municípios do Piauí já registrou mais de 100 casos de
micose pulmonar, transmitida por um fungo que reside no solo. O fungo
fica depositado no tatu, animal silvestre muito consumido e
comercializado e que, ao ser capturado por seres humanos, transmite a
doença
“Esses
casos são uma mescla, entre o manejo do tatu e escavação de poços
tubulares”, explica Fabiano Pessoa, médico veterinário e responsável
pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
No
Piauí, é comum, sobretudo nas estradas no Sul do Estado, o comércio
ilegal de caças como o tatu e outros animais silvestres. O manejo e
consumo do animal, além de crime ambiental, podem transmitir diversas
doenças para os seres humanos.
O
Ibama faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que
pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos
Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de
micróbrio transmissor da hanseníase. Além disso, o tatu ainda é
reservatório da Doença de Chagas e de outras verminoses. Brasil 247.com
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