25 de novembro de 2013

Mensalão não existiu e minha sentença é injusta”, diz Pedro Corrêa Neto

Depois de vários meses de “silêncio obsequioso”, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) resolveu falar à “Veja” sobre o processo do mensalão.
 
Diferentemente de José Dirceu e José Genoíno, ele não se considera “preso político”. Mas, em compensação, garante, “a vida toda vou dizer que essa história do mensalão não existiu e que minha sentença é injusta”.
 
 
Corrêa garante que como presidente nacional do PP (à época do episódio) fez um acerto com o PT para que esse partido assumisse um débito que os pepistas tinham com um escritório de advocacia. “Deram 700 mil reais em duas vezes”, afirma.
 
Ele diz também que sob o aspecto pedagógico a prisão dos supostos “mensaleiros” foi uma coisa positiva porque “o povo nunca acreditou que político pudesse ser preso”.
 
E concluiu: “Isso mostra que a prisão é para todo mundo”. E que, nela, vão cuidar dos presos na condição de médico.

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