Depois de
vários meses de “silêncio obsequioso”, o ex-deputado Pedro Corrêa
(PP-PE) resolveu falar à “Veja” sobre o processo do mensalão.
Diferentemente de José Dirceu e José
Genoíno, ele não se considera “preso político”. Mas, em compensação,
garante, “a vida toda vou dizer que essa história do mensalão não existiu e que minha sentença é injusta”.
Corrêa garante que como presidente
nacional do PP (à época do episódio) fez um acerto com o PT para que
esse partido assumisse um débito que os pepistas tinham com um
escritório de advocacia. “Deram 700 mil reais em duas vezes”, afirma.
Ele diz também que sob o aspecto
pedagógico a prisão dos supostos “mensaleiros” foi uma coisa positiva
porque “o povo nunca acreditou que político pudesse ser preso”.
E concluiu: “Isso mostra que a prisão é para todo mundo”. E que, nela, vão cuidar dos presos na condição de médico.
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