Ele
foi mostrado ao Diretório Nacional do partido na última segunda-feira,
em reunião realizada em São Paulo. O texto ainda poderá ser modificado
por emendas.
Sem
citar o mensalão, o PT levanta a bandeira da ética como forma de fazer
um contraponto ao escândalo que atingiu o partido e volta a defender uma
ampla reforma política. Após os protestos de junho, Dilma Rousseff
sugeriu ao Congresso a realização de um plebiscito sobre o assunto, mas
foi derrotada. De acordo com o PT, o financiamento público exclusivo de
campanha é o principal passo a ser dado no rumo de uma reforma política.
O
documento faz ainda uma dura crítica ao Poder Judiciário ao afirmar que
o 'sistema judicial é lento, elitista e pouco transparente' e diz ainda
que ele tem sido 'permeado por interesses privados'.
Ao
longo de 14 páginas, o texto faz ainda uma autocrítica sobre a
'burocratização' do partido durante os 11 anos de governo e afirma que o
PT não avançou para imprimir um novo ritmo à sua política.
No
fim do documento, o partido indica o que poderá ser o mote de campanha
para a reeleição de Dilma Rousseff ao comparar o atual momento político
com o fim da ditadura. 'Quando saímos da noite da ditadura, soubemos
dizer 'Nunca Mais!'. Agora, depois de uma década de grandes
transformações, afirmamos 'Nunca menos!'.'
No
texto, os petistas resgatam o discurso de que os problemas econômicos
refletem a herança deixada por Fernando Henrique Cardoso, como recessão,
juros abusivos, fortes pressões inflacionárias e vulnerabilidade
externa. (Do blog do Magno Martins)
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