a de transferência de renda dos
governos federal e estaduais tornou menos dramáticos os impactos da seca
no cotidiano da população do Nordeste, mas ainda é incapaz de impedir
que a economia local entre em verdadeiro colapso durante períodos de
longa estiagem. A avaliação é de pesquisadores e autoridades ouvidas
pelo Estado, que identificou em Pernambuco, Bahia e Alagoas uma
realidade atenuada, mas ainda bastante difícil para o sertanejo que
enfrenta a maior seca das últimas décadas na região.
Na
terça-feira passada, em visita a Fortaleza (CE), a presidente Dilma
Rousseff afirmou que, graças às ações de seu governo e do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, “a face da miséria nessa região não foi
acentuada tão perversamente pela estiagem”. Para o professor João
Policarpo Lima, do Departamento de Economia da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), a aposentadoria rural e projetos como o Bolsa Família
e o Bolsa Estiagem dão às famílias do campo, de fato, uma
alternativa à produção agrícola quando as condições climáticas ficam
desfavoráveis, mas a quebra de safras e a morte de rebanhos provocam
efeitos duradouros na economia local. (Do Estado de S. Paulo)
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