DO BLOG DE RICARDO KOTSCHO
Se
ainda faltava algum bom motivo para Serra abandonar o ninho tucano, e
se bandear para o MD (Mobilização Democrática), que seu aliado Roberto
Freire criou para abrigá-lo, ao fundir o PPS com o PMN, a toque de
caixa, antes da votação na Câmara na noite de quarta-feira, que
restringiu a criação de novos partidos, agora não falta mais.
Em
comum acordo com Serra, o deputado federal Roberto Freire criou o MD
para apoiar a candidatura presidencial do governador pernambucano
Eduardo Campos, do PSB. Depois da nova rasteira que tomou dos tucanos,
agora nada impede que José Serra se lance candidato a governador pelo MD
justamente contra Alckmin, que tenta nova reeleição e, por tabela,
ofereça um palanque forte para Eduardo Campos em São Paulo. O PT, que
ainda não escolheu seu candidato a governador, assiste a tudo de
camarote.
É só
o que falta para agitar ainda mais o balaio de gatos em que se
transformou a estrutura partidária no país, com novos e velhos partidos
se dividindo, fundindo ou multiplicando, de casuísmo em casuísmo, a cada
nova temporada eleitoral.
Estão
em jogo os 3 mil segundos diários de propaganda eleitoral na TV e o
rateio dos R$ 293 milhões do Fundo Partidário. Quem mais se habilita?
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