Sob
protestos e ranger de dentes, a Câmara concluirá a votação do projeto
quer põe ordem nas migrações partidárias. Haverá recursos ao Supremo.
Mas foi o Supremo que armou a confusão ao permitir o tráfico de tempo de
TV e recursos do fundo partidário para o nascente PSD. Agora, duas
inverdades foram ditas à exaustão sobre o assunto, por cálculo e
desinformação. Uma, a de que o projeto limita a criação de partidos.
Ora, a porteira continua aberta para quem quiser ampliar ainda mais o
quadro partidário. Ainda que na hora errada, o projeto corrige o STF,
evitando a burla à vontade do eleitor.
Pois
é o que acontece quando o deputado migrante leva consigo o tempo e os
recursos do fundo partidário obtidos por seu partido original nas urnas.
Uma névoa também foi lançada pela legião de políticos solidários a
Marina Silva, apontando-a como alvo.
Ora,
Marina e os que estão criando a Rede já disseram que não pretendem
pescar adesões em partidos que desprezam, tanto que estão criando outro.
O partido que tem um planos de expansão via adesões é o Mobilização
Democrática, surgido da fusão PPS-PMN, que apoiará Eduardo Campos.
Nasceu com 17, mas pretende chegar aos 35 deputados.( * Correio
Braziliense)TEREZA CRUVINEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário