LEANDRO MAZZINI - COLUNA ESPLANADA
A
pouco mais de um ano do início das campanhas, Eduardo Campos procura um
vice forte no Sul ou Sudeste, e um aliado de peso político em Minas,
porém suas duas investidas causaram constrangimento para o
presidenciável do PSB. Após o convite para ser vice na chapa, feito pelo
próprio pré-candidato à Presidência da República, o prefeito de Porto
Alegre (RS), José Fortunati (PDT) disse um discreto não para o
socialista governador de Pernambuco.
De passagem
por Brasília e em conversa com a coluna, Fortunati, reeleito em 2012,
revelou que prefere concluir a gestão na prefeitura e evitou falar do
futuro. E resumiu: “Tem muito mandato pela frente”.
Foi o segundo revés que Campos teve em poucos meses, nas articulações para fortalecer o seu nome para a disputa em 2014.
Correligionário de Eduardo, Marcio de Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, recusa se candidatar ao governo de Minas. Lacerda,
mais aliado de outro presidenciável, Aécio Neves (PSDB), que de Eduardo
Campos, diz a amigos que continuará prefeito e gosta de ‘pegar no
chifre do boi’ – bordão dos mineiros em alusão a quem gosta do que faz e
ir para o front. Se a decisão prevalecer, Eduardo pode ficar sem
palanque forte no Estado de Minas, o segundo colégio eleitoral do País.
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