Pelo
menos 102 pessoas morreram e mais de três mil ficaram feridas após o
forte terremoto de magnitude 6,6 sacudir, neste sábado (20), a província
de Sichuan, na região central da China, a mesma na qual um sismo de 8
graus de magnitude causou mais de 70 mil mortos há quase cinco anos.
O terremoto, situado a 13 km de
profundidade, aconteceu às 8h02 (21h02 de Brasília) e abalou a comarca
de Lushan, na área municipal de Yaan, situada no centro da província,
segundo dados do Centro de Redes Sismológicas da China.
Mais de seis mil soldados do Exército de
Libertação Popular e aeronaves da Força Aérea foram enviados à região
afetada para participar dos trabalhos de resgate e auxílio às vítimas,
informou a divisão militar de Chengdu, a capital de Sichuan.
Também foram destinadas à zona equipes
da polícia, dos bombeiros e máquinas apropriadas para a busca de vítimas
entre os escombros. Pelo menos 47 pessoas já foram resgatadas nas
primeiras horas após o terremoto.
Na zona afetada, onde no momento não há
energia nem água corrente, muitos edifícios desabaram, entre eles vários
nas localidades de Lushan e Longmen.
Muitas estradas estão interrompidas após desmoronamentos, o que também dificulta os trabalhos de resgate.
O forte tremor pôde ser sentido
claramente em Chengdu, situada a 140 km de Yaan, assim como em outras
províncias do oeste do país, em um raio de milhares de quilômetros.
Instabilidade
Após o forte tremor inicial, 11 réplicas
foram registradas na região, a pior delas com magnitude 5,1. O
presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang,
pediram às autoridades e equipes de salvamento que maximizem os esforços
de atendimento às vítimas.
O oeste da China é uma área de frequente
atividade sismológica, por ficar na zona de atrito das placas indiana e
asiática. Nas últimas semanas vários tremores de menor intensidade na
também ocidental província de Yunnan causaram dezenas de feridos.
Em 12 de maio de 2008, um terremoto de 8
graus com epicentro em Weichuan, no norte de Sichuan, deixou mais de 70
mil mortos e 375 mil feridos. (Fonte: G1 c/Agência EFE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário