Ilimar
Franco, colunista de O Globo, noticiou ontem que o governador Eduardo
Campos, pré-candidato do PSB ao Planalto, já recebeu uma pesquisa
qualitativa feita pelo cientista político Antônio Lavareda, da MCI,
trazendo informações preciosas em relação ao que os eleitores esperam de
um candidato a presidente.
O
levantamento foi feito nos três maiores colégios eleitorais do País –
São Paulo, Rio e Minas. E também na Bahia, Pará e Rio Grande do Sul.
Dela, deve sair o molho que o socialista deseja para moldar os rumos da
sua campanha.
A
cada dia, o governador dá sinais de que o seu projeto presidencial é
irreversível, não só pela sua movimentação fora do território
pernambucano, mas pela própria agenda.
Em
Brasília, na terça-feira passada, Eduardo conversou com 20 senadores,
10 mobilizados num encontro com o senador Armando Monteiro Neto e outro
grupo do mesmo tamanho atraído pelo senador Jarbas Vasconcelos.
Mas
ainda existem setores que não acreditam no projeto e acham que está
apenas se projetando na mídia nacional. E outros chegam a elucubrações
espantosas, como o jornalista Cláudio Humberto, que dá espaço para
especulações no sentido de que a candidatura é uma pirotecnia acertada
com o ex-presidente Lula.
O
governador tem uma personalidade forte e pela frente um horizonte
promissor. Penso que não seria louco a esse ponto de deixar ser
instrumentalizado por Lula. O que Lula ganharia com isso também?
Nada!
Nenhum nem outro. A pesquisa de Lavareda é mais uma prova irrefutável
de que o governador não está brincando de ser candidato. Está no jogo
para valer. Se dará resultado, são outros quinhentos!
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