Mundo aumenta pressão sobre Síria após suposto uso de armas químicasEsperamos que o número de mortos cresça porque acabamos de descobrir um bairro em Zamalka onde há casas cheias de mortos", disse Khaled Saleh, porta-voz da Coalizão Nacional Síria.
A oposição síria pediu que os inspetores de armas químicas das Nações Unidas, recém-chegados ao país para apurar denúncias anteriores, investiguem imediatamente a região atingida.Forças do regime bombardearam nesta quinta-feira os subúrbios controlados por rebeldes, mantendo a pressão sobre a região.
Foguetes disparados de lançadores múltiplos e disparos de morteiros pesados atingiram os bairros de Jobar e Zamalka, localizados na periferia leste da capital.
Foguetes também atingiram o distrito vizinho de Qaboun, ao norte, onde os combatentes rebeldes têm repelido tentativas por parte das forças leais ao presidente de tomar a área, e também áreas do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, ao sul, acrescentaram os ativistas.
Pressão internacional
A pressão internacional sobre o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, que enfrenta há mais de dois anos uma sangrenta guerra civil, aumenta.
A França afirmou que, se for confirmado o ataque químico, a comunidade internacional deve responder com o "uso de força".
A Turquia também pediu intervenção internacional, afirmando que o regime sírio "ultrapassou a linha vermelha".
O governo sírio nega ter cometido o ataque químico e argumenta que a situação foi "forjada" pelos rebeldes.
Segundo uma fonte, um ataque químico teria sido um "suicídio político" para o contestado regime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário