Governadores
do Nordeste voltam a se encontrar, hoje, em Fortaleza, com a presidente
Dilma. Na pauta, o prolongamento da seca na região, a MP dos Portos,
que atinge principalmente Suape, a paralisação de obras federais na
região, como a Transposição do São Francisco e a Ferrovia
Transnordestina.
Eduardo
Campos vai pedir o perdão da dívida dos agricultores e pecuaristas e já
acertou previamente esse pleito com os demais governadores.
Orientada
pelo seu marqueteiro João Santana, o mesmo que a levou a dar umas
estocadas indiretas em Eduardo durante a inauguração da adutora do
Pajeú, em Serra Talhada, Dilma chega à reunião da Sudene com o discurso
na ponta da língua e as medidas de impacto previamente acertadas pelos
ministros da área em sintonia com a equipe econômica.
O
Governo não tem muito que inventar. Já sabe que é preciso socorrer quem
está mais sofrido e necessitado, no caso os criadores de gado, que
tomaram dinheiro emprestado aos bancos oficiais para tentar salvar o
rebanho e poucos conseguiram.
Falta,
mais do que isso, boa vontade para destravar a burocracia e liberar
mais recursos destinados a investimentos na área hídrica, cujo potencial
do semiárido está reduzido aos tradicionais mananciais com menos de 30%
de sua capacidade de armazenamento de água.
A
presença de Dilma em Fortaleza também tem outro significado. Ela está
em campanha e quer cativar ainda mais o seu eleitorado diante das
movimentações de Eduardo, que ensaia uma possível candidatura em 2014.
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