A principal dúvida é em relação ao PR. O Palácio do Planalto já comunicou que Dilma vai conversar com o partido, que foi o primeiro a ser incluído na faxina de 2011. Antes mesmo do encontro, já há um impasse: a bancada quer indicar um deputado, mas o Planalto já informou ao PR que tem preferência pelo nome do ex-governador da Bahia, César Borges. Com a nova temporada de negociações, o PTB também já meteu o dedo no bolo e avisou que deseja um cargo na Esplanada dos Ministérios.
Por enquanto, a única coisa que parece certa para o Planalto é o convite ao vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, do PSD, para ocupar a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Ao convidar Afif, Dilma pretende fazer uma aliança informal com o PSD.
O PT faz um cálculo pragmático: é melhor trazer essas legendas para a base governista para garantir um tempo ainda maior de televisão, em 2014, e com isso esvaziar as demais candidaturas, especialmente a do governador Eduardo Campos (PSB). Mas com popularidade elevada, resta saber se Dilma pretende entrar, de fato, numa agenda que ela mesma considera negativa.
Fonte: Blog do Camarotti.
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