8 de setembro de 2013

Sport perde para o Icasa e Martelotte é demitido

 / Foto: Edmar Melo/JC Imagem
A derrota na Ilha do Retiro – a quarta em cinco jogos –, por 2x0, para o Icasa, na noite deste sábado (7/09), pela Série B, foi o que faltava para a demissão do técnico Marcelo Martelotte. O novo treinador será Neco, treinador das divisões de base. Será o quarto profissional só este ano. Os rubro-negros entregaram a partida, tamanha apatia. O resultado deixa o Leão na quinta posição, com 31 pontos, empatado com outras três equipes. O próximo confronto do Sport é contra o ABC, em Natal-RN, na terça-feira
Jogar com três atacantes é uma arte. E o Sport, na etapa inicial, não dominou a técnica. Aliás, o Leão foi o de sempre. Improdutivo, os rubro-negros tinham, pelo menos teoricamente, o “poder de fogo” de Felipe Azevedo, Marcos Aurélio e Diego Maurício. Mas faltava articulação. E isso se deveu à marcação individual de um incansável Icasa.
O Sport se deixou dominar. Pouco tentou criar. Seus atletas eram desarmados facilmente. E, lá trás, continuava o de sempre. Espaços em demasia, que o time cearense sabia aproveitar. Não à toa, fez seus dois gols, com Juninho Potiguar e Neilson. O filme foi o mesmo. Os jogadores pegando a defesa desprevinida e vencendo na velocidade. Entraram na área e marcaram. Simples assim.
Ficou difícil pensar numa mundança de placar no primeiro tempo. O time desabou e qualquer tipo de reação ficou para a etapa final.
O Sport voltou para o tudo ou nada. Sem o mínimo de organização. Mas contou com a postura mais defensiva do Icasa, que ficou mais atrás. Criou algumas oportunidades, mas desesperado, não conseguiu converter.
Até então sem perspectiva de empate – muito menos virada –, Naylor, do Icasa, foi expulso, aos 25, dando uma esperança aos leoninos. Os rubro-negros iam para aqueles últimos 20 minutos pensando em fazer algo de produtivo, ainda mais que o adversário tinha um a menos.
O Icasa, no entanto, multiplicou-se ante um Sport entregue. Sem alma. Uma presa fácil, que deixa os torcedores preocupados com o que pode vir pela frente. NO final, não podia deixar de ser, as vaias ganharam a Ilha.

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