O projeto não vai mais alterar o zoneamento e a planta de valores do imposto para os próximos cinco anos na cidade. O reajuste valerá apenas para 2014. Para os próximos anos, a Prefeitura deverá estudar outras formas de reajustes.
Antes da votação, quatro vereadores que recolheram assinaturas contra o projeto de reajuste do IPTU, mostraram aos colegas os nomes de mais de 30 mil pessoas que aderiram ao protesto. As assinaturas não sensibilizaram os parlamentares, que aprovaram a proposta do prefeito Gilmar Machado. Foram 16 votos favoráveis e nove contrários.
A oposição lamentou a aprovação do reajuste do imposto. O vereador Davi Thomaz (PSDB) disse que na verdade o reajuste não será de 30% e ficará entorno de 35% a 40%, dependendo do m² da área construída.
O vereador Ismar Prado (PT) foi um dos que votou contra a proposta do prefeito. A posição dele irritou o presidente da legenda. "A bancada é uma instituição dentro do partido e a gente entende que as tomadas de decisão são coletivas. A bancada deve comunicar o partido e pode haver uma punição ao vereador", disse Frank Rezende (PT).
Ismar Prado disse não temer punições e explicou que a ação dele dentro do parlamento foi uma prerrogativa que as pessoas lhe deram, através do voto, para defendê-las.
O líder do PT na Câmara, Marquinho do Mega Box, não quis se manifestar sobre a conduta dos parlamentares petistas durante o processo de votação do projeto.
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