O Globo - José Casado
Comunicações
de Brasil e região dependem dos EUA, o que põe até dados militares em
risco. De um orçamento previsto de R$ 90 milhões, o Brasil investiu R$
11,3 milhões até agora em defesa cibernética neste ano. Decisões sobre
segurança em comunicações envolvem 35 departamentos de 15 ministérios e
300 órgãos municipais, estaduais e federais
O
Brasil e outros 31 países da América Latina mantêm abertas suas redes
públicas e privadas de comunicação. Essas nações têm em comum, além da
retórica governamental, a ausência de políticas efetivas de proteção da
infraestrutura de telecomunicações e do tráfego de dados nas redes de
internet.
As
revelações do GLOBO na semana passada sobre atividades de espionagem da
Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) no Brasil e na
América Latina aumentaram a percepção da vulnerabilidade.
No
caso brasileiro, até motivaram as Forças Armadas a uma análise de “dados
militares ou dados de interesse militar que podem ter sido atingidos e
obtidos” — segundo o Ministério da Defesa. Os resultados não são
conhecidos. Sabe-se também que o sistema de comunicações diplomáticas
está sob revisão.
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