Ao
avaliar, ontem, o desempenho de Marina Silva nas recentes pesquisas
divulgadas, nas quais aparece em segundo lugar, o marqueteiro Marcelo
Teixeira, da Makplan, previu que a tendência de crescimento da
ex-senadora não se sustenta.
Em
sua opinião, a eleição presidencial de 2014 será bem diferente da de
2010, quando foi dado um voto de confiança não a Dilma, mas a Lula, o
que na prática se traduziu numa aventura pelo fato dela ser
desconhecida, vendida não como politica tradicional, mas como gestora.
Se
a presidente não se recuperar, dificilmente o eleitor, na visão do
marqueteiro, volte a apostar em aventuras. Irá querer, segundo ele,
preferir algo mais concreto, com resultados no campo administrativo.
Neste particular, o eleitorado de Marina, que não é de direita, tende a se transferir para um candidato de esquerda. Assim, o nome da oposição que mais teria condições de atrair esse eleitorado seria o governador Eduardo Campos.
“O
desapontamento com Dilma também afeta Marina, que seria outro tiro no
escuro”, diz Teixeira, para quem Aécio Neves e José Serra, que devem
entrar também na disputa, não “ roubariam” esse voto migrado de Marina
pelos seus perfis de direita.
Marcelo
Teixeira ressalta que Marina aparece, hoje, bem nas pesquisas também
pelo seu recall, a lembrança forte do eleitorado ao seu nome por ter
disputado as eleições passadas. “Mas, ela é uma bolha, tem muita
fragilidades e não se sustenta”, adverte.
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