Peritos da Polícia Civil concluíram que a menina Gabrielle Batista da Silva, de dois anos, foi morta em razão de uma hemorragia decorrente de violência sexual. O corpo da criança foi encontrado na quarta-feira (10), debaixo de entulhos de uma obra em Rio das Ostras, região dos Lagos. Ela estava desaparecida desde a madrugada de domingo (7), quando, segundo a família, foi retirada de casa enquanto todos dormiam.
A polícia não tem pistas sobre o suspeito. Segundo a delegada Carla Tavares, titular da Delegacia de Rio das Ostras (128ª DP), testemunhas estão sendo ouvidas. Ela solicitou ainda imagens de câmeras de segurança de um comércio próximo ao local onde o corpo estava.
A criança foi achada a cerca de 100 metros da casa onde Gabrielle vivia pelo servente de pedreiro Francelino da Silva. Ele se assustou com o que viu.
— Vim dar uma ronda na obra para ver se estava tudo ok e vi o pezinho dela. Falei com um vizinho, que chamou a polícia. Dá uma tristeza muito grande. Tenho um filho pequeno também.
Parentes e conhecidos da família ficaram muito abalados com a notícia da morte. O pai teve que ser amparado por vizinhos. A mãe passou mal e precisou ser hospitalizada. Luciano Peres, amigo da família, falou sobre a revolta que tomou conta do bairro de Âncora.
— Que covardia. Pra que? Por que? Uma criança de dois anos. Ninguém aguenta ver isso. Que sofrimento.
Um tio de Gabrielle chegou a oferecer R$ 20 mil por informações que levassem ao paradeiro da menina. Os pais acreditavam que a filha tinha sido sequestrada. A Delegacia de Rio das Ostras (128ª DP) investiga o caso.
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