No início da noite, um novo confronto voltou a ocorrer entre a Polícia Militar (PM) e manifestantes, quando o protesto já chegava quase ao final, na altura da avenida Almirante Barroso, perto do Clube Militar, na avenida Rio Branco. Os policiais militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo e centenas de manifestantes correram em direção à avenida Chile. Uma nuvem de fumaça tomou a Rio Branco. Muitos manifestantes ficaram com os olhos lacrimejantes e acabaram se afastando do local.
Em determinado trecho da caminhada, líderes da manifestação detectaram um grupo com coquetel molotov. Segundo a organização, eles estavam infiltrados nos protestos. A liderança conseguiu retirar as bombas caseiras do grupo e houve um princípio de confusão.
De acordo com testemunhas, por volta das 18h30 um grupo de manifestantes encapuzados colocou fogo em objetos em três pontos da esquina da rua 13 de Maio com a avenida Almirante Barroso. As imagens foram registradas pelas câmeras da CET-Rio.
O ato começou às 15h30 e até as 18h30 transcorreu de maneira pacífica. Segundo a Polícia Militar, cerca de 2.500 pessoas ocuparam as principais ruas e avenidas da Candelária até a Cinelândia, durante a passeata.
Segundo a polícia, uma cabine da PM no largo da Carioca foi apedrejada por um grupo de pessoas e havia focos de fogo também na avenida Rio Branco, por volta 18h40.
A rua Pinheiro Machado, próximo ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, precisou ser interditada nos dois sentidos por volta das 18h50 devido a um grupo de manifestantes que se deslocou para o local.
Por volta das 16h40 houve um início de confronto no entre um pequeno grupo de manifestantes e a polícia. Segundo testemunhas que participavam do protesto na tarde desta quinta-feira (11), um homem teria atirado uma pedra em um vidro da Igreja da Candelária e foi detido pela polícia.
Em seguida grupo de homens vestidos de preto tentou enfrentar a PM, que reagiu jogando bombas de gás lacrimogêneo para dispersá-los. Organizadores do protesto gritaram nos alto-falantes que esse grupo não fazia parte da manifestação.
A redução da jornada de trabalho é uma das principais reivindicações dos manifestantes. Outras associações sindicais de trabalhadores também participaram da marcha, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores); Conlutas; UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Asduerj (Associação de Docentes da Uerj) e Sepe. Estudantes também estavam entre os integrantes do ato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário