18 de maio de 2013

Sonhadora e reacionária

STOÉ - Claudio Dantas Sequeira
Milhões de brasileiros admiram a trajetória da ex-senadora Marina Silva. De menina pobre e doente dos seringais do Acre à liderança ambientalista respeitada mundo afora, ela fez da defesa intransigente da ética um exemplo para a política.
 Mas a sonhadora Marina tem externado em diversas ocasiões recentes uma face surpreendentemente conservadora, capaz de constranger assessores e plantar a semente da dúvida na cabeça de eleitores fiéis.
Na terça-feira 14, a porção reacionária da presidenciável veio à tona num debate na Universidade Católica de Pernambuco. Logo após defender com vigor seu “compromisso com o Estado laico”, a ex-senadora, evangélica, mostrou-se incomodada com a recente onda de protestos contra o deputado Marco Feliciano, também evangélico. Feliciano, como se sabe, assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos sob vaias de uma sociedade indignada com suas declarações homofóbicas e racistas.

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