Milhões
de brasileiros admiram a trajetória da ex-senadora Marina Silva. De
menina pobre e doente dos seringais do Acre à liderança ambientalista
respeitada mundo afora, ela fez da defesa intransigente da ética um
exemplo para a política.
Mas
a sonhadora Marina tem externado em diversas ocasiões recentes uma face
surpreendentemente conservadora, capaz de constranger assessores e
plantar a semente da dúvida na cabeça de eleitores fiéis.
Na
terça-feira 14, a porção reacionária da presidenciável veio à tona num
debate na Universidade Católica de Pernambuco. Logo após defender com
vigor seu “compromisso com o Estado laico”, a ex-senadora, evangélica,
mostrou-se incomodada com a recente onda de protestos contra o deputado
Marco Feliciano, também evangélico. Feliciano, como se sabe, assumiu a
presidência da Comissão de Direitos Humanos sob vaias de uma sociedade
indignada com suas declarações homofóbicas e racistas.
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