A
presidente Dilma prometeu subsídio aos trabalhadores da cana atolados
em dívidas no Nordeste. Vetou, apesar de ter acenado com a promessa, o
benefício para 23 mil produtores de cana. Na prática, isso iria
representar R$ 120 milhões para canavieiros com produção com até 10
toneladas de cana.
Muito
dinheiro pelo ralo? Nada! Grana mesmo Dilma tem liberado para o
megaempresário Eike Batista, que tenta salvar as suas empresas com
dinheiro público. Entre 2006 e 2010, Eike embolsou R$ 10 bilhões do
BNDS.
A
última fatura, de R$ 935 milhões, saiu em 18 de abril. Só este valor é
quase dez vezes mais do que o prometido para os trabalhadores
nordestinos da cana e negado.
Não
dá, portanto, para acreditar nas promessas de Dilma ou na sua conversa
mole, de que o Nordeste é prioridade. Prioridade para que? Esmolar?
Prefeitos saírem de pires nas mãos pela Esplanada?
Se
o Nordeste fosse de fato algo relevante para Dilma a Transposição não
estaria se transformando num elefante branco, a ferrovia
Transnordestina, que tem como parceiro o próprio Eike, também não
estaria parada, sem prazo para conclusão.
Dilma
marcou a inauguração da Arena de São Lourenço para o próximo dia 20.
Que se prepare para uma grande manifestação, organizada pelos
trabalhadores da cana, a quem negou subsídio para produzir, mas não se
cansa em adoçar a boca de Eike.
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