23 de maio de 2013

A "última chance” de Arjen Robben no Bayern de Munique

Antes da Copa do Mundo de 2010, a Holanda de Arjen Robben e Wesley Sneijder era a favorita para chegar ao topo do planeta. Pelos seus clubes, Bayern de Munique e Inter de Milão, respectivamente, os dois craques jogavam o fino da bola. Com uma pontinha de responsabilidade pelos seus feitos nos times, Robben e Sneijder chegaram a grande decisão da Liga dos Campeões daquele ano e se enfrentaram. Robben era cogitado a ganhar o prêmio ao lado do seu compatriota. Na final, a Inter, de Sneijder, deitou e rolou. O camisa 10 do Bayern não demonstrou o que apresentou durante toda a campanha. Os Bávaros amargaram mais um vice na sua história da competição e o holandês de Munique levou para sua casa uma coroa de espinhos.

Arjen Robben mostra o descontentamento pela derrota na final da Liga dos Campeões para a Inter de Milão

Esse é o primeiro dos capítulos de "fracassos" do excelente jogador que é Arjen Robben. Coloco esse cenário como sua primeira decepção porque antes do Bayern o camisa 10 nunca assumiu a responsabilidade de ser "O CARA" do time. No Real Madrid, ao lado de Sneijder e Rafael Van der Vaart, Van Nistelrooy e Drenthe muitos tinham o culhão para chamar o jogo e resolver. A mesma coisa foi no Chelsea nas temporadas 2004/05 e 2005/06 que Roman Abramovich formou um time com grandes jogadores. Grandes jogadores que também tinham no Bayern em 2010, mas que tinha em Robben como o melhor do time, de maneira disparada. Sem dúvidas.
Na Copa da África, o canhotinha dos dribles rápidos e chutes venenosos levou a eterna Laranja Mecânica até a final. A Espanha foi a desafiante e se sagrou campeã. Mais uma vez a Holanda encantava, chegava a uma final e perdia. Mais uma vez, Robben chegou a uma final, não foi decisivo e perdeu.
Em 2011, o Dortmund voltou a sorrir na Alemanha. A Muralha Amarela o campeonato nacional. A Copa foi do Schalke 04. Ao Bayern e a Robben nem mesmo os vices vieram. Na Liga dos Campeões, o Bayern caiu novamente para a Internazionale, mas desta vez nas oitavas de final da competição. O futebol de Robben continuava a encher os olhos da imprensa, dos técnicos, companheiros, mas na hora dele decidir... (Vale ressaltar que essa temporada foi um total fracasso para o Bayern)2012 trazia esperanças renovadas. Neuer foi o grande reforço do clube. Klose deu adeus a Baviera e deu a chance de Mario Gómez ser o artilheiro. Assim como Robben, Ribéry passava a jogar ainda mais, mas o 10 do time ainda era Arjen Robben. O Dortmund dominou as competições em solo germânico. O Bayern foi vice na Copa da Alemanha. Bayern que viu Robben perder pênalti da decisão. Bayern que foi segundo no Campeonato Alemão e viu o Borussia levar o título de maneira consecutiva na liga nacional. Bayern que chegou novamente na final da Liga dos Campeões e teve a oportunidade de deixar a Orelhuda em casa, já que a final foi decidida contra o Chelsea na Allianz Arena, com o apoio da torcida. No entanto, mais um vice. O estigma de não ser o maior continuava. Robben não produziu nada. Foi destaque, mas por perder um pênalti na prorrogação que traría o quinto título ao clube de Munique. A partida terminou nas penalidades máximas e o Chelsea levou.
Robben cobra pênalti, mas para em Petr Cech, do Chelsea. O jogador ficou extremamente desapontado com a perda da …

A missão no Campeonato Alemão desta temporada foi concluída com louvor por todos os jogadores do clube. A final da Copa da Alemanha, que terá transmissão exclusiva do Esporte Interativo, no dia primeiro de junho, contra o Stuttgart, será o último desafio da temporada e o Bayern chega com todas as credenciais de favorito ao título. Entretanto, a Liga é o desejo mais cobiçado pelo Bayern e por Robben.
2013 provavelmente será a última chance do 10 do Bayern. Pep Guardiola, o futuro treinador do clube, já afirmou que não conta com o holandês para a próxima temporada. O próprio Arjen Robben estava incomodado com a reserva que lhe foi dada por ter se machucado no primeiro semestre da época, que só se transformou em titularidade por conta da grave lesão do meia Tony Kroos. Robben voltou jogando como sempre. Muito! No entanto, voltar ao time vindo da reserva lhe tirou a responsabilidade, o peso de ser o primeiro nome do time. Hoje, esse posto é distribuído, mas leva o nome de Ribéry no setor ofensivo. Robben joga solto, com a missão de contribuir para o time. Dessa forma, ele tem chance de alcançar, enfim, a glória e se sagrar campeão da Liga dos Campeões para encerrar sua carreira na Baviera com uma merecida coroa de ouro.

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